"Em primeiro lugar, porque concordo com o apelo e reconheço a sua importância política, para já a nível municipal, mesmo que tudo indique que não vá ter consequências práticas imediatas e que, tanto quanto se noticia, a esquerda vai apresentar-se fraccionada. No entanto, "água mole em pedra dura...".
Para além desta resposta, há outra talvez menos óbvia. Eu próprio me interroguei, simplesmente por não ser eleitor por Lisboa. Tenho o direito de interferir numa eleição que não me diz respeito? Neste caso, claro que sim, porque ela me diz respeito, diz respeito a todos os portugueses. Com todo o respeito por qualquer pequeno município do interior, Lisboa (e mesmo o Porto) é diferente, tem grande impacto em toda a vida política nacional. Basta lembrar que dois presidentes da CML beneficiaram grandemente dessa imagem para cargos de nível nacional, Sampaio e Santana Lopes. É certo que as autárquicas vêm depois das legislativas, mas não é só cada momento eleitoral que conta. Desculpem o trocadilho, mas este ano vai ser todo um "momentum" (e "movimentum") indissociável. João Vasconcelos Costa
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