segunda-feira, 18 de maio de 2009

Carta Aberta à Esquerda: BE e PCP

A Esquerda à Esquerda do PS, definiu, nas Teses aprovadas em Congresso do PCP e na Moção vencedora do Bloco de Esquerda uma estratégia eleitoral idêntica: abertura das listas do PCP a independentes no quadro da CDU, e o mesmo, no âmbito do Bloco, este “orientou” o Partido da possibilidade de apoio a Listas de Independentes nas Autárquicas, obedecendo a linhas gerais de políticas autárquicas do BE. As diferenças organizativas, programáticas, ideológicas, rivalidades ou velhos e novos ódios fazem compreender a difícil ou impossível probabilidade de entendimentos pré-eleitorais em eleições ao Parlamento Europeu e à Assembleia da República. Quanto às Autárquicas e Presidenciais, o eleitor comum ou mesmo o militante de base “engole” com mais dificuldade estas opções.
(...) A dispersão de votos em Listas separadas fazem com que a possibilidade de os transformar em Mandatos seja longínqua, entregando-os às centenas ao lixo, principalmente na eleição à Câmara Municipal, e é uma pena, afirmam as plataformas de independentes. É que ao contrário do que pensam as direcções partidárias, os analistas, jornalistas e comentadores há uma sociedade civil viva e com extrema vontade de intervir, faltando-lhe a maior parte das vezes um local onde possam realizar ou colaborar com os seus projectos. A realidade sociopolítica local/municipal é diferente, está a léguas, por assim dizer, das políticas e interesses da Assembleia da República e do Governo. Aqui (município) conhece-se o carácter, a idiossincrasia a malandrice, a inteligência, a competência ou o vazio do personagem. Sabe-se distinguir muito bem, o altruísta do oportunista, até pelo cheiro. Ler texto integral aqui
José Manuel Faria 15 de Maio de 2009 Autárquicas (Público)
José Manuel Faria é Professor, dirigente do BE/Vizela e articulista no Notícias de Vizela e RVJornal www.rupturavizela.blogs.sapo.pt

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