terça-feira, 5 de maio de 2009

Lisboeta, jornalista e cidadão - um testemunho a triplicar

Como lisboeta, cidadão e jornalista que segue de perto as questões de Lisboa, considero uma coligação de esquerda nas eleições, mais do que uma necessidade e uma inevitabilidade, uma obrigação moral, a única solução capaz de fazer face aos enormes desafios que a cidade enfrenta e afastar a ameaça de uma Câmara paralisada e inoperante. Pois recuso-me a acreditar que o eleitorado sofra de amnésia e a entregue de novo a Pedro Santana Lopes, um dos mais desastrosos autarcas de sempre, que, ainda por cima, logo que pôde, a passou como um velho automóvel amolgado e em segunda mão a um sucessor, se possível ainda mais desastroso. Na união da esquerda e dos independentes reside a única esperança de uma gestão camarária forte e eficaz. O futuro da capital - e o seu enorme potencial de influência no desenvolvimento do país - exige que se esqueçam querelas e politiquices. Quem quiser contar espingardas, que o faça noutras eleições, que também estão à porta. Nestas, só uma coisa conta: Lisboa.


Manuel Giraldes, jornalista, subscritor número 1021

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