Hora de Balanço:*Património da gestão de esquerda em Lisboa* - parte três

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5. Afirmação Internacional de Lisboa

A projecção internacional de uma cidade por um lado resulta de uma capacidade de diferenciação e dinâmica que lhe permitem evidenciar-se e por outro assume uma relevância para a própria também pelo seu impacto económico.
Nesta década (governada pela coligação de esquerda), Lisboa foi protagonista de palco de relevantes iniciativas internacionais com significativas repercussões ao nível da cidade e da sua qualidade de vida. Este facto contrasta com um significativo apagamento que se verificou nesta primeira década do milénio

* Expo 98 – que devolveu uma área muito significativa à cidade, onde se abriu uma nova porta para o Rio Tejo e que dotou a cidade de inúmeros novos equipamentos e infra-estruturas (Pavilhão Atlântico, nova FIL, Oceanário, Gare Intermodal e infra-estuturas rodoviárias, nova linha de metro, Pousada da Juventude, novos hotéis, Escola de Enfermagem (já referidos anteriormente)

* Lisboa Capital Europeia da Cultura 1994 – para além dos inúmeros eventos culturais, foi uma oportunidade para reabilitar equipamentos e áreas da cidade (já referido em mensagens anteriores)

* Em 1996, realizou-se a segunda Conferência Europeia das Cidades Sustentáveis, onde foi aprovado o documento “Plano de Acção de Lisboa: da Carta à Acção”, sucedendo à Carta de Aalborg

* Em 2000, realizou-se o VI Congresso Internacional de Cidades Educadoras

* Em 1995, foi aprovada a Carta de Lisboa sobre a Reabilitação Urbana Integrada

* Uma das medidas tomadas pela Coligação de esquerda, na área do Turismo foi a criação de um gabinete para a captação de Congressos.
Em muitos dos Congressos e Encontros Internacionais, foram aprovados documentos de referência identificados com a cidade. Lisboa passou a ser palco de inúmeros Congressos e Realizações. Esta relevância perdeu-se na última década. Lisboa perdeu o protagonismo que tinha conquistado na década de 90, com a coligação de esquerda...